No âmbito do encontro com a delegação da Finlândia, jovens políticos moçambicanos sublinharam a importância da participação da juventude nos processos de diálogo e reconciliação nacional, realçando tanto os desafios como as oportunidades que o país enfrenta.
O Encarregado de Negócios da Delegação da União Europeia, Duarte Graça, disse no primeiro dia da Conferência sobre os 30 anos de Democracia Eleitoral de Moçambique que a democracia não se esgota nas eleições, mas as eleições são uma condição sine qua non de uma democracia.
Duarte falava no momento de abertura da conferência no qual sublinhava o compromisso da União Europeia com o fortalecimento da democracia, “não apenas através de eleições, mas através de um ecossistema mais amplo de governação, participação e responsabilização”.
Associação Moçambicana de Juízes (AMJ) defendeu, na conferência sobre 30 anos da Democracia Eleitoral em Moçambique, que os tribunais judiciais de distrito são os guardiões da legalidade, também nos processos eleitorais, e os juízes são chamados a decidir com imparcialidade, celeridade e firmeza, para que os conflitos que emergem sejam resolvidos dentro da lei e com justiça.
Este posicionamento foi do Presidente do AMJ, Esmeraldo Matavele, o qual sublinhou que uma justiça eleitoral forte é condição indispensável para que o voto de cada cidadão seja respeitado e para que a democracia seja consolidada.
O Presidente da Comissão Técnica do Diálogo Nacional Inclusivo (COTE), Edson da Graça Macuácua, afirmou que a Conferência Nacional sobre os 30 anos da Democracia Eleitoral em Moçambique reveste-se de grande importância, por decorrer num momento em que o país está a implementar o processo de diálogo nacional inclusivo, tendo como um dos eixos centrais a reforma do sistema eleitoral.
Intervindo na sessão de abertura do encontro, Macuácua sublinhou que “os debates e reflexões desta conferência constituem uma valiosa fonte que irá alimentar o processo do diálogo nacional inclusivo na reforma do sistema eleitoral, para que as eleições sejam mais transparentes, mais justas, mais credíveis e mais íntegras”.
No contexto da Conferência Nacional sobre os 30 anos da Democracia Eleitoral em Moçambique, o Ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, afirmou que o sistema eleitoral não pode ser visto pelos cidadãos como palco de confusão, desconfiança, inimizade, conflitos e intolerância.
Impissa destacou que é fundamental que os moçambicanos encontrem estratégias para ultrapassar cenários que comprometem conquistas coletivas, deterioram valores de convivência pacífica e colocam em causa o desenvolvimento nacional.
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