O Director Executivo do Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD), Hermenegildo Mulhovo, defende que o diálogo entre partidos não reduz a competição política, mas torna-a mais saudável e orientada para o interesse público. Para o dirigente, o diálogo interpartidário “deixa de ser opcional” e passa a constituir uma necessidade democrática fundamental.
Mulhovo manifestou este posicionamento durante a sua intervenção na sessão de abertura do encontro de Troca de Experiências de Alto Nível sobre Diálogo Interpartidário, que decorre nesta quarta e quinta-feira, 10 e 11 de dezembro, em Maputo. Na sua intervenção, Mulhovo sublinhou que o diálogo é um pilar indispensável para o bom funcionamento das democracias, contrariando percepções segundo as quais a cooperação entre partidos poderia fragilizar a disputa política. “O diálogo não se opõe à dinâmica competitiva própria das democracias. Pelo contrário, é um elemento essencial para o seu bom funcionamento”, afirmou.
O Presidente da Comissão Técnica (COTE) criada para facilitar o diálogo nacional inclusivo em Moçambique, Edson Macucua, afirmou que o país está a inaugurar uma nova etapa na sua história política, marcada pela participação alargada, pelo respeito pela diversidade e pela construção conjunta da estabilidade nacional. As declarações foram feitas esta quarta-feira, 10 de dezembro, em Maputo, durante a abertura da Sessão de Troca de Experiências de Alto Nível sobre Diálogo Interpartidário, realizada sob o tema “Papel do diálogo interpartidário na promoção da cooperação e competição política pacífica”. O evento é co-organizado pelo Instituto para Democracia Multipartidária (IMD) e pela CMI – Martti Ahtisaari Peace Foundation.
A cidade de Maputo acolhe nesta quarta e quinta-feira, 10 e 11 de Dezembro, um intercâmbio de Alto Nível sobre o papel do diálogo interpartidário na promoção da cooperação política pacífica e da competição democrática construtiva. O encontro é organizado pelo Instituto para Democracia Multipartidária de Moçambique (IMD), em parceria com a Fundação CMI – Martti Ahtisaari Peace Foundation, e reúne participantes provenientes de diversos países da África Oriental e Austral.
O Presidente do Conselho de Administração da Câmara de Minas de Moçambique, Edson Matches, defendeu o reforço da legalidade, do controlo e da transparência na exploração de minerais críticos, sublinhando que é fundamental garantir que os recursos provenientes da actividade mineira beneficiem efectivamente as comunidades locais. A intervenção foi feita durante a Conferência Nacional sobre Minerais Críticos, realizada nesta segunda-feira, 1 de Dezembro, em Maputo.
O Director de Políticas e Programas da Oxfam em Moçambique, Adelson Rafael, defendeu, em Maputo, que a exploração dos minerais críticos no país “exige responsabilidade, rigor e visão de longo prazo”, sublinhando que estes recursos representam uma oportunidade estratégica para o desenvolvimento nacional. As declarações foram proferidas nesta segunda-feira, 1 de dezembro, durante a Conferência Nacional sobre Minerais Críticos, que reuniu representantes do Governo, Parlamento, assembleias provinciais, sector privado, sociedade civil e parceiros internacionais.











![]()
Criação e implementação: DotCom