mulheres acesso ajustica Margarida TalapaA Presidente da Assembleia da República, Margarida Talapa, defende a necessidade de cada vez maior envolvimento da mulher em processos de Paz e Reconciliação, para que estes tenha resultados sustentaveis.

Talapa defendeu esta posição nesta segunda-feira, 21 de julho, em Maputo, durante a Sessão de Diálogo sobre Acesso à Justiça, Paz e Reconciliação. “Hoje, mais do que nunca, o nosso país precisa de mulheres que não apenas falem de justiça, paz e reconciliação, mas que sejam verdadeiramente agentes dessas virtudes nos seus lares, comunidades, locais de culto, instituições e espaços públicos”, disse a Presidente da Assembleia da República, no seu discurso de abertura.

A dirigente parlamentar sublinha que a Assembleia da República acompanha com apreço este tipo de iniciativas, sobretudo aquelas que se debruçam sobre questões fundamentais como o acesso à Justiça, a edificação da Paz e a promoção da Reconciliação entre os moçambicanos, pilares essenciais para a consolidação do Estado do Direito e da harmonia nacional.

Para a Presidente do parlamento moçambicano, a mulher religiosa ocupa um lugar singular: ela é ouvida, procurada, respeitada e, por isso mesmo, carrega sobre os seus ombros uma grande responsabilidade. “O que se espera de cada uma de nós é que sejamos pontes e não muros; sementes e não pedras; bálsamos e não feridas”.

“Reconhecemos e louvamos este esforço, e encorajamos a sua continuidade, com o envolvimento activo da sociedade civil e com maior inclusão das mulheres religiosas em todos os processos”, disse, para quem este diálogo deve ser o início de um compromisso profundo entre as mulheres religiosas de Moçambique e que “sejamos todos instrumentos vivos da paz, mensageiras da justiça, artífices da união e da reconciliação dos moçambicanos”.

Talapa Recomendou que iniciativas desta natureza sejam replicadas nas províncias do nosso país uma vez que a sua abrangência territorial permitirá consolidar uma cultura de diálogo, respeito mútuo e reconciliação nas diversas comunidades moçambicanas, dado o seu valor estratégico no fortalecimento da coesão social e na promoção da paz no seio das famílias. (IMD).

O evento decorre no âmbito da implementação dos Programas ProPaz, Procívicos e Promovendo o Acesso a Justiça e com o apoio da União Europeia, Finlândia e da Embaixada do Reino dos Países Baixos, respectivamente.

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