pr vocid 3a vagaO Instituto para Democracia Multipartidária (IMD), organização da sociedade civil que monitora as medidas de prevenção da COVID-19 em Moçambique, considera que as medidas anunciadas na última quinta-feira, 24 de junho, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, e publicadas no Decreto n. 42/2021 de 24 de junho demonstram alguma prudência por parte do Chefe do Estado, pois, considerando a situação actual da propagação da doença agravou de forma gradual as medidas em vigor e lança desafios para um cumprimento rigoroso das medidas para se evitar uma situação catastrófica no futuro.

As medidas anunciadas pelo Presidente da República contrariam a tendência de relaxamento que vinha acontecendo a cerca de dois meses depois de o Instituto Nacional da Saúde (INS) ter garantido o controle da segunda vaga que foi bastante severa para o país.

"Todos os indicadores de monitoria da doença estão a crescer de forma acelerada. Em duas semanas o país passou a registar aumento de infecções, de internamentos e de óbitos. A taxa de positividade ronda acima de 20 porcento contra a média de 12 porcento e foi confirmada a presença da variante delta, que se propaga com mais rapidez e é mais severa. Com este cenário fica claro que a saída é voltar a apertar as medidas, reforçar a monitoria e a fiscalização", refere o comunicado do IMD.

As medidas são adequadas para retardar a evolução da doença e valorizam o equilíbrio entre a saúde e a economia. No entanto, caso os números continuem a crescer de forma acelerada novas medidas terão de ser consideradas, incluindo o encerramento das escolas, onde tem se registado casos isolados de infecção, ginásios e eventos sociais e cultos religiosos presenciais.

Apesar de considerar justificável a adopção das novas medidas, a organização defende a combinação de esforços colectivos e individuais para o sucesso da estratégia de controlo da pandemia no país.

Ainda assim, o IMD continua a olhar com grande preocupação o sector de transportes, mercados, as cerimónias fúnebres e convívios privados que têm se mostrado ser verdadeiras ameaças para o crescimento da propagação da doença, pois tem constituído focos de aglomeração descontrolada de pessoas. "Caso não sejam tomadas medidas mais adequadas e tendo em conta a presença no país da variante delta a doença pode evoluir para uma situação critica".

No seu entendimento, o cumprimento rigoroso e voluntário das medidas vai desempenhar um papel importante para ditar os próximos passos no controle da pandemia. “O não cumprimento destas medidas, poderá, consequentemente, forçar o Presidente da República a tomar medidas mais restritivas no futuro”, alerta a organização no seu comunicado de imprensa, acrescentando a necessidade de reforço de acções de sensibilização e consciencialização dos cidadãos sobre a importância do cumprimento voluntário das medidas, ao mesmo tempo que se devem reforçar as acções de fiscalização.

Para a organização é importante que o Ministério da Saúde acelere a implementação do plano de vacinação contra a COVID-19 e faça a monitoria dos grupos que já foram vacinados de modo a se apurar a eficácia das vacinas. Deste modo Moçambique poderá emitir uma mensagem para o país e para o mundo em relação a eficácia das vacinas pois ainda existe grupos que estão receosos em relação às mesmas.

 

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